Questões de Vestibular de Português - Pronome de tratamento
Foram encontradas 4 questões
Q1795851
Português
Texto associado
A diferença entre ciência e fé é a seguinte: em ciência,
a gente tem que ver para crer. Você observa a natureza, você observa o mundo, obtém dados sobre como o
mundo funciona, analisa esses dados e entende. Pela
fé, você crê para ver. A crença vem antes da visão.
Você acredita naquilo, nem precisa ver nada, acredita
naquilo e esse, essencialmente, é o cerne da fé, que é
uma outra maneira de se relacionar com a realidade,
muito diferente da ciência.
Infelizmente, hoje em dia, parece que essa questão
está novamente a mil com a chamada ‘guerra’ entre
a ciência e a religião. Na verdade, essa é uma guerra
fabricada, porque, por exemplo, se você pergunta aos
cientistas, mais ou menos 40% deles, ao menos nos
Estados Unidos — não sei se existe essa estatística
no Brasil, talvez seja até maior aqui —, acreditam em
alguma forma de divindade, de Deus.
(...)
Para esses cientistas, existe um compromisso, uma
complementaridade entre o seu trabalho e a sua fé. Não
existe nenhum problema nesse caso. Mas, infelizmente,
existe conflito em outras situações.
(...)
A criança aprende numa aula que houve toda uma evolução da vida, os fósseis etc., 3,5 bilhões de anos de
evolução da vida aqui na Terra enquanto, na outra aula,
o professor diz que não. Que em seis dias Deus fez o
mundo, que nós somos todos descendentes de Adão e
Eva e o mundo tem apenas dez mil anos.
Note que a proposta é que isso seja ensinado em pé de
igualdade. São duas versões da mesma história e nenhuma é melhor do que a outra. Mas são, sim, duas histórias muito diferentes, com um objetivo muito diferente.
Então, a questão é como é construída a informação na
ciência.
(...) Não existe a possibilidade de um cientista afirmar:
eu acho que esse pedaço de osso aqui tem três milhões
de anos. Você sabe que tem três milhões de anos, com
grande precisão.
(...)
Disponível em https://www.fronteiras.com/artigos/21-ideias-marcelo-gleiser-e-
a-complementaridade-entre-religiao-e-ciencia - adaptado. Acesso em: 05 de
maio de 2021.
“Você sabe que tem três milhões de anos, com
grande precisão.”
No fragmento em destaque, assim como em outras passagens do texto I, percebe-se o uso do “você”.
O objetivo do uso desse pronome de tratamento é
No fragmento em destaque, assim como em outras passagens do texto I, percebe-se o uso do “você”.
O objetivo do uso desse pronome de tratamento é
Ano: 2008
Banca:
CCV-UFC
Órgão:
UFC
Prova:
CCV-UFC - 2008 - UFC - Casas de Cultura Estrangeira - Segundo Semestre |
Q1391866
Português
Assinale a alternativa que preenche corretamente, na seqüência, as lacunas do período: Os cientistas
solicitam a _________________ que _________________ à adoção de medidas que se encontram em
__________________ mãos.
Q1355200
Português
Texto associado
Texto 4
Diabetes prejudica mais a saúde cardíaca das mulheres do que dos homens
Revisão de pesquisas concluiu que risco de doença coronária entre pessoas diabéticas é 44% maior entre o sexo
feminino
O diabetes pode impactar de forma mais negativa a saúde das mulheres do que a dos homens. É o que
indicam os resultados de uma pesquisa conduzida por especialistas europeus e australianos. Segundo o estudo, o
risco de que uma pessoa diabética sofra uma doença coronária é 44% maior se ela for do sexo feminino.
A doença coronária ocorre quando o transporte do sangue ao músculo cardíaco é bloqueado parcial ou
completamente devido ao acúmulo de gordura nas paredes das artérias. Alguns fatores de risco para a doença
incluem idade avançada, histórico familiar do mal, tabagismo, má alimentação, sedentarismo e obesidade. Tais
fatores de risco são muito semelhantes aos do diabetes tipo 2. O diabetes aumenta o risco de doença cardíaca,
especialmente entre o sexo feminino. A chance de mulheres com diabetes desenvolverem doença coronária é 44%
mais elevado do que o de homens diabéticos, e três vezes maior em comparação com mulheres livres do diabetes.
O novo estudo, conduzido por especialistas da Austrália, Grã-Bretanha e Holanda, ainda concluiu que
mulheres diabéticas têm o triplo de chance de sofrer uma doença coronária do que mulheres sem diabetes. Já entre
os homens, esse risco é dobrado.
Os resultados publicados no periódico Diabetologia se basearam em uma revisão de 64 estudos realizados
nas últimas cinco décadas com 850 000 pessoas.
Evidências — Em uma pesquisa anterior, essa mesma equipe de pesquisadores mostrou que mulheres com
diabetes têm 25% mais chances de sofrer um derrame cerebral do que homens diabéticos. “Juntando os resultados
dos nossos estudos, temos evidências suficientes de que o diabetes representa um maior risco à saúde
cardiovascular das mulheres do que dos homens”, escreveram os autores no artigo.
De acordo com a equipe, não está claro o motivo pelo qual o diabetes é mais perigoso ao coração das
mulheres do que dos homens, mas existem algumas hipóteses. Uma delas é a de que o metabolismo feminino precisa
se deteriorar muito mais do que o masculino para desencadear o diabetes. Assim, quando diagnosticadas com a
doença, as mulheres apresentam mais fatores de risco à saúde, como excesso de peso.
“Se os nossos resultados forem confirmados, saberemos que implementar intervenções específicas para
cada sexo no tratamento do diabetes poderá ter um grande impacto no risco de uma pessoa ter doença coronária”,
dizem os autores. Entre as formas evitar o diabetes tipo 2 estão: Perda da barriga.
Um dos principais fatores de risco para o diabetes tipo 2 é o acúmulo da gordura visceral, ou seja, a gordura
acumulada na região abdominal que também se concentra no fígado e entre os intestinos. “Essa gordura obriga o
pâncreas a produzir cada vez mais insulina para que a glicose consiga entrar nas células. Esse excesso estimula uma
série de mudanças no metabolismo, como aumento da pressão arterial e das taxas de colesterol no sangue”, explica Carlos Alberto Machado, diretor da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Portanto, o ganho de peso pode significar o
aumento da gordura visceral e, consequentemente, do risco de diabetes tipo 2.
Muitos estudos já relacionaram o exercício físico ao menor risco de diabetes tipo 2, assim como outras
pesquisas mostraram que o sedentarismo pode levar ao desenvolvimento da doença. Em 2002, um estudo clássico
sobre diabetes, o Diabetes Prevention Program (DPP), mostrou que uma mudança no estilo de vida é melhor para
evitar a doença do que medicamentos como a metformina, que reduz a resistência à insulina. Essa mudança no estilo
de vida significa 150 minutos de atividade física por semana, uma melhora na alimentação e a perda de 7% do peso
corporal em seis meses. “Embora a pesquisa tenha sido feita há dez anos, seus resultados foram comprovados pelos
estudos que vieram depois”, diz Carlos Alberto Machado, diretor da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).
http://veja.abril.com.br/noticia/saude/diabetes-prejudica-mais-a-saude-cardiaca-das-mulheres-do-que-dos-homens
Em “Essa gordura obriga o pâncreas...”, o termo destacado é um:
Ano: 2005
Banca:
VUNESP
Órgão:
UNIFESP
Prova:
VUNESP - 2005 - UNIFESP - Vestibular - Língua Portuguesa, Língua Estrangeira e Redação |
Q342212
Português
Texto associado
INSTRUÇÃO: Leia a letra da música de Adoniran Barbosa, para responder às questões
A expressão vide verso significa ver no verso. Se optasse pela forma verbal conjugada e mantivesse a forma de tratamento que dá ao doutor José Aparecido, o poeta escreveria