Questões Militares de Português - Formação das Palavras: Composição, Derivação, Hibridismo, Onomatopeia e Abreviação
Foram encontradas 183 questões
Ano: 2022
Banca:
INSTITUTO AOCP
Órgão:
PM-ES
Prova:
INSTITUTO AOCP - 2022 - PM-ES - Soldado Músico (QPMP-M) |
Q2045786
Português
Texto associado
FRUTOS NEM TÃO PROIBIDOS
Livro recém-lançado explica por que nossa dieta inclui
apenas uma fração das plantas comestíveis
disponíveis na natureza
Será que todos os vegetais que não
comemos são menos gostosos que broto de feijão? A
pergunta é feita pelo professor de botânica John
Warren, da Universidade Aberystwyth, no País de
Gales, logo no início do livro The Nature of Crops:
How We Came to Eat the Plants We Do (“A natureza
da colheita: por que comemos as plantas que
comemos”, em tradução livre), ainda sem edição no
Brasil. Warren sempre ficou intrigado com a pouca
variedade de vegetais que encontrava nas prateleiras
do supermercado – das 300 mil espécies comestíveis
de que se tem notícia, comemos apenas 200 (200
mesmo, não 200 mil) – e resolveu investigar por que
foi que decidimos que salada boa é feita com alface e
tomate, e não com dente-de-leão ou beldroega.
Não existe uma única resposta certa. Para se
tornarem cultiváveis a fim de fazer parte da dieta dos
homens, as plantas devem ter uma série de
qualificações no currículo. Primeiro, precisam ser
nutritivas. Depois, devem ser fáceis de armazenar.
Ter grãos, sementes ou frutas que sobrevivem muito
tempo longe do pé sempre ajuda. Um último
diferencial é a personalidade (e o cheiro) forte:
plantas perfumadas, que combatem bactérias ou até
as que são psicotrópicas sempre chamam a atenção.
E, por incrível que pareça, as plantas tóxicas não
estão excluídas automaticamente: muitos vegetais
que consumimos hoje são descendentes de plantas
potencialmente letais.
Por tudo isso, argumenta Warren, hoje o que
realmente nos separa de uma dieta mais diversificada
é a nossa própria imaginação: “No futuro, iremos
apreciar toda uma miríade de novas frutas e vegetais
que são melhores para a saúde e menos prejudiciais
para a natureza”.
Adaptado de: KIST, Cristine. Frutos nem tão proibidos. Revista
Galileu, São Paulo, n. 290, p. 12-13, set. 2015.
Em relação ao subtítulo do texto, assinale a
alternativa correta.
Ano: 2022
Banca:
Aeronáutica
Órgão:
CIAAR
Prova:
Aeronáutica - 2022 - CIAAR - Primeiro Tenente - Serviços Jurídicos |
Q2041584
Português
Texto associado
TEXTO V
MILITARES DO GRUPO ESPECIAL DE INSPEÇÃO EM VOO (GEIV) GARANTEM SEGURANÇA DO TRÁFEGO
AÉREO BRASILEIRO
1§Para garantir a segurança do tráfego aéreo brasileiro, uma equipe de militares do Grupo Especial de Inspeção em Voo
(GEIV), da Força Aérea Brasileira (FAB), realiza uma espécie de fiscalização no ar, é a missão de Inspeção em Voo. As
atividades acontecem por meio de aeronaves-laboratório, que, junto com radares, sistemas de aproximação, rádios,
equipamentos de auxílio à navegação e luzes de orientação, proporcionam a circulação segura das aeronaves.
Subordinado ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), o GEIV é responsável por testar, aferir e avaliar
os chamados Auxílios e os Procedimentos de Navegação Aérea e integra o Sistema de Controle do Espaço Aéreo
Brasileiro (SISCEAB). O Grupo participa da homologação e verificação periódica de aproximadamente 2.268 auxílios e
procedimentos, realiza inspeções em todo o território nacional e, eventualmente, em outros países da América do Sul,
de voo nas fases de decolagem, rota e pouso, principalmente em condições adversas de meteorologia.
2§Em dezembro de 2021, o GEIV recebeu a terceira aeronave IU-93M, proveniente do Projeto de Modernização. A
plataforma da aeronave-laboratório foi atualizada com o Sistema de Display Integrado Pro Line 21, um aviônico da
Rockwell Collins que facilita o voo e aumenta a consciência situacional. O sistema faz com que as informações vitais
sejam facilmente acessíveis e compreensíveis, contribuindo para o dinamismo das missões de Inspeção em Voo. Ao
longo do segundo semestre de 2021, o GEIV realizou a campanha de Avaliação Operacional (AVOP) do Projeto I-X (IU50 Legacy 500), contribuindo com relevante passo na sedimentação da implantação do projeto na FAB. “Ambos os
passos, tanto a AVOP do IU-50 como o recebimento do IU-93M, colocam o GEIV na direção do futuro, tornando o Grupo
capaz de inspecionar todos os tipos de auxílios e procedimentos à navegação aérea, contribuindo com a evolução do
SISCEAB, conforme prevê o programa SIRIUS BRASIL”, explica o Comandante do GEIV, Tenente-Coronel Aviador
Bruno Michel Marcondes Alves.
http://www.portal.intraer/portalintraer/cabine/publicacoes/notaer_fevereiro_2022.pdf (adaptado)
Marque a opção em que o substantivo segue a mesma regra de formação do plural de “aeronaves-laboratório”.
Ano: 2014
Banca:
CRS - PMMG
Órgão:
PM-MG
Prova:
CRS - PMMG - 2014 - PM-MG - 2º Tenente - Cirurgia e Traumatologia Buco Maxilofacial |
Q2025817
Português
Marque a alternativa CORRETA com relação à formação de
palavras por derivação parassintética:
Ano: 2022
Banca:
IBADE
Órgão:
CBM-RO
Prova:
IBADE - 2022 - CBM-RO - Soldado do Corpo de Bombeiros Militar |
Q1993677
Português
Leia o meme a seguir.
Artes Depressão, 12/11/2019. Disponível em: https://pt-br.facebook.com/ArtesDepressao/photos/a. 196281473834625/2397975413665209/?type=3&theater
Nesse meme, há o uso da palavra “doguinho” no lugar de “cachorrinho”. Ao radical dog (“cão”, em inglês), foi acrescentado um afixo de diminutivo da língua portuguesa, dando origem a um empréstimo linguístico derivado por:
Artes Depressão, 12/11/2019. Disponível em: https://pt-br.facebook.com/ArtesDepressao/photos/a. 196281473834625/2397975413665209/?type=3&theater
Nesse meme, há o uso da palavra “doguinho” no lugar de “cachorrinho”. Ao radical dog (“cão”, em inglês), foi acrescentado um afixo de diminutivo da língua portuguesa, dando origem a um empréstimo linguístico derivado por:
Ano: 2022
Banca:
IBADE
Órgão:
CBM-RO
Prova:
IBADE - 2022 - CBM-RO - Soldado do Corpo de Bombeiros Militar |
Q1993672
Português
Texto associado
Texto para a questão.
O que fazer quando alguém “surta”?
Para a medicina, surtar é entrar em um quadro psicótico
agudo. Esse quadro antigamente era chamado de loucura,
mas eu não gosto dessa expressão
Arthur Guerra - 25 de outubro de 2022
Antes de mais nada, vamos diferenciar o termo médico
surto do popular “surto”. Para a medicina, surtar é entrar
em um quadro psicótico agudo. Esse quadro antigamente
era chamado de “loucura”, mas eu não gosto dessa
expressão.
O que vamos tratar aqui é do vocábulo popular, que pode
ser aplicado para uma série de situações, como
descontrole emocional, ataque de pânico, desajuste de
comportamento.
Fiquei com vontade de falar sobre isso porque
recentemente viralizou um vídeo gravado dentro de um
avião em que, por algum motivo, um passageiro se
descontrolava, se debatia muito, superagitado, e todos na
cabine estavam sem saber o que fazer. Será que é preciso
segurar essa pessoa? Controlá-la? Levá-la para o hospital
tão logo quando possível?
O que fazer se alguém perto de nós entrar em um quadro
parecido com o desse passageiro? Uma curiosidade. Casos
como o desse homem não são tão raros. Nos Estados
Unidos, por exemplo, existe uma expressão para descrever
pessoas que ficam violentas, indisciplinadas e inquietas no
voo: raiva aérea. Só em 2021, auge da pandemia, foram
mais de 5.000 casos, sendo a maioria causados pelo uso de
máscara. Bebida e, especialmente, bebida misturada com
remédios também podem eventualmente fazer alguém
surtar.
Em primeiro lugar, tenha muita calma e, se vocês
estiverem em um ambiente fechado, procure retirar
objetos que possam, sem querer, quebrar ou ferir a pessoa
que está excitada. Procure conter essa pessoa, abraçandoa fortemente. Isso é importante para que ela, na sua
agitação, não se machuque.
Agora, se porventura a inquietação dessa pessoa começar
a aumentar ao ponto de, por exemplo, ela bater a cabeça
na parede ou ter a intenção de se machucar, é
fundamental levá-la para um pronto-socorro, nem que seja
à força. Qualquer PS público ou privado está capacitado
para atender uma pessoa assim. O Samu também está.
Se o surto acontecer durante uma viagem de avião, os
comissários de bordo estão orientados a perguntar se
existe um médico entre os passageiros. Os voos
internacionais, cujas viagens são longas, carregam um kit
médico, que, entre outros remédios, tem aqueles voltados
para quadros psiquiátricos. Geralmente são drogas da
classe dos calmantes, que vão ajudar a tranquilizar quem
está agitado, permitindo que a viagem siga sossegada até
o pouso, quando esse passageiro deverá ser encaminhado
a um hospital ou médico.
Dr. Arthur Guerra é professor da Faculdade de Medicina da USP, da
Faculdade de Medicina do ABC e cofundador da Caliandra Saúde Mental.
GUERRA, Arthur. O que fazer quando alguém “surta”? Forbes Brasil, 25 de
outubro de 2022. Colunas. Disponível em:
https://forbes.com.br/forbessaude/2022/10/arthur-guerra-o-que-fazerquando-alguem-surta/
Ao fazer uso de “PS” para se referir a “pronto-socorro” (6º
parágrafo), o autor se vale do processo de formação de
palavras que cria: